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  • Title: Memória e Amor
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    • Há, entretanto, um processo essencial – ou grupo de processos – relacionado a essa convivência interior com os seres das hierarquias superiores. Se, no mundo espiritual, percebêssemos interiormente apenas o mundo das hierarquias superiores, nunca nos encontraríamos. De fato saberíamos que vários seres estariam vivendo em nós, mas nunca nos tornaríamos plenamente conscientes de nós mesmos. Portanto, em nossa experiência entre a morte e um novo nascimento, há um ritmo. Consiste na alternância entre a contemplação interior em que vivenciamos o mundo dos seres espirituais descritos na literatura antroposófica, e a atenuação dessa consciência. Fazemos o mesmo com o espiritual em nós, quando, na vida física, fechamos os olhos e ouvidos e vamos dormir. Nossa atenção, digamos, se afasta do mundo dos seres espirituais dentro de nós, e começamos a perceber a nós mesmos. Certamente, é como se estivéssemos fora de nós mesmos, mas sabemos que este ser fora de nós é o que somos. Assim, no mundo espiritual, percebemos alternadamente a nós mesmos e o mundo dos seres espirituais.
    • Obtemos a ideia acertada disso se dissermos: antes de descerem à Terra vocês estavam no mundo espiritual e viviam lá, conforme descrito. O grande esquecimento veio. No que sua boca profere, do que sua alma se lembra, em como sua alma ama, vocês não reconhecem o eco do que eram no mundo espiritual. Na arte, entretanto, recuamos alguns passos da vida, por assim dizer, e nos aproximamos do que éramos em nossa vida pré-natal e do que seremos em nossa vida após a morte. E se formos capazes de reconhecer como a memória é um eco do que tínhamos na vida pré-terrena, e como o desdobramento do amor é a semente do que teremos após a morte; se por meio do conhecimento do espírito imaginarmos o passado e o futuro da existência humana, na arte invocamos ao presente – na medida do possível para o homem em sua organização física – invocamos o que nos une ao espírito.



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