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• Title: Memória e Amor
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  • Hoje, gostaria de falar sobre como a vida do homem na Terra é, em certo sentido, uma imagem inversa dessas experiências. A vida humana terrestre é compreendida apenas quando suas manifestações particulares podem ser relacionadas aos seus complementos no mundo espiritual, onde o homem passa a maior parte de sua existência.
  • Ocorre o mesmo com o pensamento. Em essência, o pensamento certamente não é um processo cerebral, mas sem o suporte do cérebro ele não poderia ter seu curso terrestre. À luz dessa comparação, obtém-se uma concepção correta da espiritualidade, bem como das limitações físicas do pensamento humano. Em suma, meus queridos amigos, aqui na vida terrena não há nada no homem que não dependa do corpo como sustento. Carregamos nossos órgãos dentro do corpo - pulmão, coração, cérebro e assim por diante. Com saúde normal, não temos percepção consciente de nossos órgãos internos. Nós os percebemos apenas quando doentes, e ainda assim de maneira muito imperfeita. Nunca podemos afirmar que possuímos conhecimento de um órgão por lhe termos olhado diretamente, a menos que estejamos estudando anatomia – mas aí não estamos estudando um órgão vivo. Nunca podemos dizer que temos a mesma visão de um órgão interno que temos de um objeto externo. É característico da vida terrena não conhecermos o interior de nosso corpo por meio da consciência comum. Ainda menos um homem conhece do que ele geralmente considera de maior valor para sua existência corporal – o interior de sua cabeça. Pois quando ele começa a saber alguma coisa a seu respeito, via de regra, o conhecimento se mostra deveras desagradável – dor de cabeça e tudo o que a acompanha.
  • Na vida espiritual entre a morte e um novo nascimento, prevalece exatamente o oposto. Lá, realmente sabemos o que está dentro de nós. É como se aqui na Terra não víssemos árvores nem nuvens lá fora, mas olhássemos principalmente para dentro de nós, dizendo: aqui está o pulmão, aqui está o coração, aqui está o estômago. No mundo espiritual contemplamos nosso próprio interior. Mas o que vemos é o mundo dos seres espirituais, o mundo que aprendemos a conhecer em nossa literatura antroposófica como o mundo das hierarquias superiores. Esse é o nosso mundo interior. E entre a morte e o renascimento, sentimo-nos realmente ser o mundo inteiro – quando falo do todo é apenas figurativamente, mas é inteiramente verdade – às vezes cada um de nós se sente ser o mundo inteiro. E nos momentos mais importantes de nossa existência espiritual entre a morte e um novo nascimento sentimos nosso interior e experimentamos o mundo dos seres espirituais, conscientes deles. É tão verdade que lá temos consciência de espíritos do mundo superior dentro de nós quanto é verdade que aqui na Terra não temos consciência de nosso interior: do fígado, dos pulmões e assim por diante. O que é mais característico é que, na experiência espiritual, toda nossa experiência física é invertida. Gradualmente, por meio do conhecimento da iniciação, aprendemos como isso deve ser entendido.
  • Há, entretanto, um processo essencial – ou grupo de processos – relacionado a essa convivência interior com os seres das hierarquias superiores. Se, no mundo espiritual, percebêssemos interiormente apenas o mundo das hierarquias superiores, nunca nos encontraríamos. De fato saberíamos que vários seres estariam vivendo em nós, mas nunca nos tornaríamos plenamente conscientes de nós mesmos. Portanto, em nossa experiência entre a morte e um novo nascimento, há um ritmo. Consiste na alternância entre a contemplação interior em que vivenciamos o mundo dos seres espirituais descritos na literatura antroposófica, e a atenuação dessa consciência. Fazemos o mesmo com o espiritual em nós, quando, na vida física, fechamos os olhos e ouvidos e vamos dormir. Nossa atenção, digamos, se afasta do mundo dos seres espirituais dentro de nós, e começamos a perceber a nós mesmos. Certamente, é como se estivéssemos fora de nós mesmos, mas sabemos que este ser fora de nós é o que somos. Assim, no mundo espiritual, percebemos alternadamente a nós mesmos e o mundo dos seres espirituais.
  • Ora, meus queridos amigos, se entre a morte e um novo nascimento não tivéssemos a experiência de olhar para dentro de nós mesmos e de encontrar o mundo do espírito, aqui na Terra não haveria tal coisa como moral. O que retemos dessa experiência dos seres no mundo espiritual, quando entramos na vida terrena, é uma inclinação para a vida moral. A força dessa inclinação se dá proporcionalmente à clareza com que, entre a morte e o novo nascimento, o homem experimentou a convivência com os espíritos do mundo superior. E qualquer um que, em um sentido espiritualmente correto, examine essas coisas, sabe que os homens imorais, como resultado de sua vida anterior na Terra, tiveram uma experiência muito embotada dessa existência espiritual. Mas, se entre a morte e um novo nascimento, pudéssemos experimentar apenas o que nos torna um com os seres do mundo superior, e nunca pudéssemos experimentar a nós mesmos, então seria impossível alcançarmos, na Terra, a liberdade, consciência da liberdade, consciência da nossa personalidade, que é fundamentalmente idêntica à consciência da liberdade. Assim, quando, na Terra, desenvolvemos moralidade e liberdade, elas são memórias do ritmo que experimentamos no mundo espiritual entre a morte e um novo nascimento. Ao direcionarmos nosso olhar à alma, podemos falar mais precisamente sobre o que nela ecoa: por um lado, tornar-se um com os seres espirituais e, por outro, nossa experiência da consciência espiritual do eu. O que durante a vida terrena permanece em nossa alma como um eco de nos tornarmos um com os seres do mundo espiritual é a capacidade para o amor. Essa capacidade para o amor está mais intimamente relacionada à vida moral do que se pensa.Pois sem a capacidade para o amor, não haveria vida moral aqui na Terra; tudo isso surge da compreensão com que nos depar
  • Durante nossa vida na Terra, entre o nascimento e a morte, nossas memórias são extraordinariamente fugazes; apenas imagens permanecem. Reflita sobre quão pouco essas imagens retêm dos eventos vivenciados. Basta se lembrar da indescritível tristeza sofrida diante da morte de alguém muito próximo, e imaginar intensamente o estado interior da alma a isso associado; e então observar como isso aparece como uma experiência interior quando, depois de dez anos, você a evoca. Tornou-se uma sombra pálida, quase abstrata. Assim é a nossa capacidade de recordação: pálida e abstrata, em comparação com o pleno vigor da vida imediata. Por que nossa lembrança é tão fraca e sombria? Ela é, de fato, a sombra de nossa experiência do eu entre a morte e um novo nascimento. Compreendida nessa experiência do eu está a faculdade de lembrar, de modo que ela realmente nos confere a nossa existência. Aquilo que nos dá carne e sangue aqui na Terra nos confere, entre a morte e um novo nascimento, a faculdade da memória. Lá a memória é robusta e vigorosa – se é que posso usar tais expressões para o que é espiritual – depois ela incorpora carne e enfraquece. Quando morremos, durante alguns dias – tenho frequentemente descrito isso –, o último resquício de memória ainda fica presente no corpo etérico. Se, ao atravessarmos o portão da morte, voltamos o olhar para nossa vida passada na Terra, a memória se esvai. E dessa memória desabrocha o que a força do amor na Terra nos deu como força para a vida após a morte. Assim, a força da memória é a herança que recebemos de nossa vida pré-terrena, e a força do amor é a semente para o além-morte. Eis a relação entre a vida terrena e o mundo espiritual.
  • Estudem a criança até a troca de dentes. Notarão como o poder da lembrança, da memória, gradualmente se desdobra. Inicialmente, é bastante elementar. A criança possui certa memória, mas ela se torna uma força independente apenas no momento de troca da dentição, estando completa em seu desenvolvimento quando a criança está madura para a escola. Só a partir daí que podemos começar a edificar a memória. Antes disso, ao enfatizarmos a memória, tornamos a criança rígida e criamos uma condição de alma esclerótica para sua vida posterior. Quando lidamos com crianças antes da troca de dentes, trata-se de receberem as impressões do presente da maneira correta. É entre a troca da dentição e a puberdade que podemos empreender a edificação da memória.
  • Portanto, há uma genuína verdade no que é expresso nas línguas mais antigas ao denominarem Logos a soma das forças e dos pensamentos do mundo. Esse é o outro lado, o lado suprafísico daquilo que tem expressão física na fala. Não apenas inspiramos e expiramos seres superiores entre a morte e o renascimento, mas também falamos, embora essa fala seja ao mesmo tempo um canto. Na alternância entre irmos aos seres espirituais e retornarmos a nós mesmos, falamos um falar espiritual com os seres das hierarquias superiores. Quando estamos no estado de nos tornarmos um com os seres do mundo espiritual, olhamos para eles, embora estejam dentro de nós. Quando nos libertamos deles novamente e voltamos a nós mesmos, então temos o efeito posterior, somos então nós mesmos. Lá eles expressam seu próprio ser em nós, nos dizem o que são – o Logos vive em nós. Na Terra, isso é invertido; na fala e na canção, nosso próprio ser é expresso. Expressamos todo o nosso ser no processo de expiração; ao passo que quando entre a morte e o renascimento liberamos os seres espirituais, recebemos, no Logos, todo o ser do mundo.
  • Esta é a glória essencial da arte: ela nos leva, por meios simples, ao mundo espiritual, no presente imediato. Quem é capaz de olhar para a vida interior do homem dirá: de modo geral, o homem se lembra apenas das coisas que vivenciou no curso de sua vida terrena atual. Mas a força pela qual ele se lembra dessas experiências terrenas é a força enfraquecida de sua existência como um eu na vida pré-terrena. E o amor que ele é capaz de desenvolver aqui como um amor universal da humanidade é a força enfraquecida da semente que frutificará após a morte. E assim como no canto e na fala declamatória aquilo que um homem é deve estar unido, pela memória, àquilo que ele pode dar ao mundo por meio do amor, assim também é em toda arte. Um homem pode experimentar uma harmonia de seu eu com o que está fora, mas a menos que seja capaz de mostrar externamente o que está dentro dele – seja no tom, na pintura ou em qualquer outro ramo da arte –, a menos que mostre na superfície o que ele é, o que a vida fez dele, qual é o conteúdo essencial de sua memória, ele não poderá ser um artista. Tampouco é um verdadeiro artista aquele que é acentuadamente inclinado a ser egotista em sua arte. Somente aqueles dispostos a se abrir para o mundo, os que se tornam um com seus semelhantes, os que desdobram o amor, são capazes de unir esse desdobramento do amor intimamente a seu próprio ser. Altruísmo e egotismo se unem em uma única corrente. Confluem naturalmente e mais intimamente nas artes sonoras, mas também nas artes plásticas. E quando, por meio de um certo aprofundamento de nossas forças de conhecimento, nos é revelado como o homem está conectado a um mundo suprassensível, no que diz respeito ao passado e ao futuro, podemos também dizer que o homem tem um antegosto presente desse vínculo, no criar e fruir artístico. Na verdade, a arte nunca adquire todo o seu valor se não estiver, em certa medida, de acordo com a religião. Não que tenha d
  • Prova abundante disso reside na maneira como a arte se desenvolveu. Originalmente era uma com a vida religiosa. Nas eras primitivas da humanidade, ela era imbuída nos cultos religiosos. As imagens que os homens formavam de seus deuses eram a fonte das artes plásticas. A título de exemplo, recordemos os Mistérios da Samotrácia a que alude Goethe na segunda parte de Fausto, onde fala dos Cabiros. [Vide ciclo de palestrasGoetheanism as an impulse for man's transformation,Dornach, janeiro de 1919.] Em meu estúdio em Dornach tentei fazer um desenho desses Cabiros. E o que resultou disso? Foi algo muito interessante. Simplesmente me propus a desvendar intuitivamente a maneira como os Cabiros teriam aparecido nos Mistérios da Samotrácia. E imagine só: cheguei a três jarros, mas jarros, é verdade, moldados plástica e artisticamente. A princípio fiquei pasmo, embora Goethe tenha realmente falado de jarros. O assunto ficou claro para mim apenas quando descobri que esses jarros ficavam sobre um altar: então, algo semelhante a incenso era colocado neles, as palavras sacrificiais eram cantadas, e pelo poder das palavras de sacrifício – que nos tempos mais antigos da humanidade carregavam uma força de estímulo vibratório bastante diferente de qualquer coisa possível hoje – a fumaça do incenso era formada na imagem desejada da divindade. Assim, no ritual, o cântico imediatamente se expressava plasticamente na fumaça do incenso.
  • A humanidade realmente adquiriu a arte da vida religiosa. E Schiller tem razão ao dizer: “Somente no alvorecer da beleza se avança para a terra do conhecimentoâ€�, que geralmente se encontra citado nos livros como “Somente através da porta da beleza se avança para a terra do conhecimento.â€� Se um artista comete um lapso, isso é passado para a posteridade. A leitura certa, é claro, é: “Somente no alvorecer da beleza se avança para a terra do conhecimentoâ€�. Em outras palavras: todo conhecimento vem por meio da arte. Fundamentalmente, não há conhecimento que não seja intimamente relacionado à arte. É apenas o conhecimento ligado ao exterior, à utilidade, que aparenta não ter ligação com a arte. Mas esse conhecimento só pode se estender ao que, no mundo, um mero lapidador saberia sobre pintura. Assim que na química ou na física se vai além – estou falando figurativamente, mas você sabe o que quero dizer – do que a mera retificação de cores implica, a ciência se torna arte. E quando o artístico é compreendido em sua natureza espiritual da maneira correta, ele gradualmente avança para o religioso. Arte, religião e ciência eram uma coisa só, e ainda é possível termos uma noção de sua origem comum. Isso alcançaremos apenas quando a civilização e o desenvolvimento humano retornarem ao espírito; quando levarmos a sério a relação existente entre o homem aqui, em sua existência física terrena, e o mundo espiritual. Devemos nos apropriar desse conhecimento sob os mais diversos pontos de vista.
• Title: Popular Occultism: Lecture 2: Man's Ascent into the Supersensible World
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  • perceive instead things which escaped our notice before, which had remained
  • of the brain or some other cause, they perceive terrible shapes rushing
  • towards them and throwing themselves upon them. In reality these shapes
  • a tiger that attacks them. This is how all these wild shape should be
  • immediate, direct way, but pain is perceived as a shape in dark colors,
  • whereas joy appears as a kind shape in a light yellow color. Little
  • fro among physical shapes, but they remain invisible to the ordinary
  • shape; each thought that goes out from us, takes on shape in the astral
  • falls asleep and sees a reddish-brown shape rising up before him, with
  • more frequent and this new world takes on a more and more definite shape.
• Title: Popular Occultism: Lecture 3: The Different Conditions of Man's Life After Death
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  • This enables us to shape our next incarnation, as far as the body, and
• Title: Popular Occultism: Lecture 5: Life Between Death and a New Birth
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  • can see in them shapes, which resemble bells shooting with incredible
  • last a short time, generally a few hours. The bell-shaped is a general
• Title: Popular Occultism: Lecture 6: Man's Return to a New Earthly Life
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  • as bell-like shapes, which arise through the fact that the astral substance
  • resembles the others in regard to color and shape; this expresses the
  • of the new etheric body takes place when the bell-like shape has already
• Title: Popular Occultism: Lecture 9: Lemurian Development
  Matching lines:
  • this body which, according to present-day concepts was very misshapen?
  • between animal and man be tought of? The theory of man's ascent from apes
  • assertion that man is descended from apes is like saying that the perfect
  • between ape and man may be viewed in this light. On Atlantis, the human
  • form was still ape-like. During the Lemurian age the sole possession
  • course of development. But the ape-like forms have partly degenerated
  • and have become the apes of to-day. The apes are therefore the degenerated
  • became the ape of to-day. All animals which live among us are consequently
• Title: i Spirituality: Lecture 1: Historical Symptomology, the Year 790, Alcuin, Greeks, Platonism, Aristotelianism, East, West, Middle, Ego
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  • the Sistine Chapel in Rome, painted by the master-hand of
• Title: New Spirituality: Lecture 2: The New Spirituality and the Christ Experiance of the Twentieth Century - 1
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  • results from this. Above all it is essential that a social life take shape, but a social life
  • which, from our point of view, must have deep inner foundations. This must take shape despite the
  • Strike movement are significant precisely as a characteristic of what is taking shape in this
• Title: New Spirituality: Lecture 3: The New Spirituality and the Christ Experiance of the Twentieth Century - 2
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  • culture —what took shape, that is, through the intersection of these two lines (see
• Title: New Spirituality: Lecture 4: The New Spirituality and the Christ Experiance of the Twentieth Century - 3
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  • shape. But the images are too frail a structure to enable one to act strongly and effectively in
  • because we have to shape it through the intellect
  • It is characteristic, for instance, how a newspaper of Eastern Switzerland carried articles on my
  • Spiritual Science. And now, in the town where the newspaper is published, Arthur Drews
• Title: New Spirituality: Lecture 5: The New Spirituality and the Christ Experiance of the Twentieth Century - 4
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  • examination results or, rather, what was on the piece of paper that was the examination
  • was the decisive factor, it was now the piece of paper. Those times drew near for which many
  • The paper substitute! So the dialectical-legal arose. This, at the same time, is also the
  • paper — which in earlier times was signified in the blood — out of what is signified
  • blood will no longer be of importance. The letter-patent of nobility and similar papers will have
  • salvaged. The moment people lose faith in the paper-regime there will be no more discussions. The
• Title: New Spirituality: Lecture 6: The New Spirituality and the Christ Experiance of the Twentieth Century - 5
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  • civilization, nourished at first by Rome, took shape primarily in the sign of the intellectual,
  • vision, there took shape the pure dialectical theology which went hand in hand with the
• Title: New Spirituality: Lecture 7: The New Spirituality and the Christ Experiance of the Twentieth Century - 6
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  • civilized world have determined the shape of the maps of the countries of that world. Nothing,
  • shall be able to shape my outer form in the way which it is my task, even now, to
  • for example in his newspaper article — we are having to get used to these things more and
  • although only from the newspaper article — which, according to this attack, are supposed to
  • can only discuss this from the newspaper article. It says then that because these Imaginations,
  • carry what can come from spiritual science into the way they shape all aspects of life. But,
• Title: Talk To Young People:
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  • all; they were attempts to escape from what older people call
  • strongly emerges, for one thing, on looking at a beautiful landscape.
• Title: "Heaven and Earth will pass away but my words will not pass away"
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  • a mineral Jupiter. But this mineral Jupiter will take shape
  • can now conceive as the highest flower, the apex of the Spiritual
• Title: Tree of Life/Knowledge: Lecture I: Tree of Life - I
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  • Elbe to the Atlantic Ocean and to the Apennines) to find designations
• Title: Tree of Life/Knowledge: Lecture III: The Power of Thought
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  • shape.
  • therefore a certain apex in human evolution. One can in fact say this
  • escape into cosmic distances. Then one has the right feeling. With a
• Title: Tree of Life/Knowledge: Lecture IV: Harmonizing Thinking, Feeling and Willing
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  • background, shining, as it were, into the nape of our neck, the
• Title: Tree of Life/Knowledge: Lecture VI: Tree of Knowledge - II
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  • employing every means in order to escape Lucifer and Ahriman: he is
  • earth-existence. One cannot escape them but can only come to the
  • only this helps one to escape from these things. One thing above all,
• Title: World Downfall and Resurrection
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  • successive generations. The Godhead shaped His image in the
  • flowing through the generations and in all that has shaped
  • shape. The true Regent of the Earth is Christ — the
• Title: Lecture: Philosophy and Anthroposophy
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  • knowledge; once we have found them, the way of escape from them becomes
• Title: Meditative Knowledge of Man: Lecture I: The Pedagogy of the West and of Central Europe: The Inner Attitude of the Teacher
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  • were to take shape in you gradually, if it were to develop further through
  • shape out of this the education necessary for the present time
  • rises after the man dies, into the kind of reality where it can then shape
• Title: Meditative Knowledge of Man: Lecture II: The Three Fundamental Forces in EducatioN
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  • termination at the change of teeth, having previously shaped the body of
  • has a certain visible effect on man, both in a hygienic- therapeutic and a
• Title: Meditative Knowledge of Man: Lecture IV: The Art of Education Consists of Bringing Into Balance the Physical and Spiritual Nature of the Developing Human Being
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  • organisation; I am discovering the significance of a certain shape of head,
• Title: Lecture: Art As A Bridge Between The Sensible And The Supersensible
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  • growth process of the plants. They see precisely what escapes the human
  • the paper that is to appear in a few days' time, I
• Title: Leonardo's Spiritual Stature: Lecture
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  • Conte crayon on paper, 33,3 x 21,4 cm
  • Silverpoint on prepared paper, 25 x 18,7 cm
• Title: Fairy Tales: in the light of Spiritual Investigation
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  • those who shaped them for the world harkened
• Title: The Worldview of Herman Grimm in Relation to Spiritual Science
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  • shape in such a way that the Greek world is as though absorbed
• Title: Impulse for Renewal: Lecture I: Anthroposophy and Natural Science
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  • which Goethe presented to Schiller on paper. — Schiller
  • this manner Goethe wanted all of science to take shape.
• Title: Impulse for Renewal: Lecture II: The Human and the Animal Organisation
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  • there is something in the external space shaped like a nose,
• Title: Impulse for Renewal: Lecture III: Anthroposophy and Philosophy
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  • which to shape the world view as Herbert Spencer had done in
• Title: Impulse for Renewal: Lecture IV: Anthroposophy and Pedagogy
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  • writes this on a piece of paper as his experience of that child.
• Title: Impulse for Renewal: Lecture V: Anthroposophy and Social Science
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  • When I picked up the newspaper yesterday, I came across — and
• Title: Impulse for Renewal: Lecture VI: Anthroposophy and Theology
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  • to refer to a notice in the newspaper which has just been
  • sense Christianity reshapes the Father-god and doesn't discern
• Title: First Class, Vol. I: Lesson 1
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  • The lifeless is given shape;
  • The lifeless is given shape;
  • shapes, to all that is greening and growing, color on color.
  • The lifeless is given shape;
• Title: First Class, Vol. I: Lesson 3
  Matching lines:
  • or a shape in a dream.
  • lifeless is given shape;
• Title: First Class, Vol. I: Lesson 4
  Matching lines:
  • is what draws us downward. We escape from it by saying with
  • and how we can escape in our innermost being from this beast,
• Title: First Class, Vol. I: Lesson 5
  Matching lines:
  • light-beings, that is when we want to escape from them, if we
• Title: First Class, Vol. I: Lesson 6
  Matching lines:
  • the newspaper indicate the sequence of thoughts to us, and we
• Title: First Class, Vol. I: Lesson 7
  Matching lines:
  • out of the cosmos, the heavens, as it's spherically-shaped
• Title: First Class, Vol. I: Lesson 9
  Matching lines:
  • water forces in us shape the form of the human body from the
• Title: First Class, Vol. II: Lesson 11
  Matching lines:
  • completely shaped according to the earthly forces: the arms
  • and hands are only partly shaped by the air forces, but
  • otherwise all is shaped by the forces that arise from out of
• Title: First Class, Vol. II: Lesson 15
  Matching lines:
  • Christ's council will always be shaped in conjunction
• Title: First Class, Vol. II: Lesson 17
  Matching lines:
  • Seraphim — shape new worlds.
• Title: First Class, Vol. II: Lesson 19
  Matching lines:
  • hierarchies. They form and shape everything in the kingdoms
• Title: First Class Lessons: Lesson XX (recapitulation)
  Matching lines:
  • cloud formation taking shape, it becomes human-like, not
  • The lifeless is given shape;
  • Is shaped from earth and air and light.
  • — you in image-shape revealed —
  • The lifeless is given shape;
  • Is shaped from earth and air and light.
  • — you in image-shape revealed,
• Title: First Class Lessons: Lesson XXII (recapitulation)
  Matching lines:
  • the spiritual world. Therefore, this mantric verse is shaped so
• Title: First Class Lessons: Lesson XXIII (recapitulation)
  Matching lines:
  • coherence of our existence. Just as the water element shapes
  • forces shape us, during growth, for example; that stays in the
• Title: First Class Lessons: Lesson XXIV (recapitulation)
  Matching lines:
  • what the true shape of our willing, feeling and thinking is
  • School is Michael, gives us further guidance: how we can escape
• Title: First Class Lessons: Lesson XXV (recapitulation)
  Matching lines:
  • out of the darkness gleaming, living shapes are moving. We say
  • shape of the universe. If we can say to ourselves in all
  • outwardly an imitation of the world's shape, we feel then, in
  • Experience the head's cosmic shape
  • the cosmic shape can be experienced in the head
  • Shape
• Title: First Class Lessons: Lesson XXVI (recapitulation)
  Matching lines:
  • people who come early to a function to place a paper, notebook,
• Title: The Social Question: Lecture IV: The Evolution of Social Thinking and Willing and Life's Circumstances for Current Humanity
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  • my Newspaper called “Lucifer Gnosis” I tried to
• Title: The Social Question: Lecture VI: What Significance does Work have for the Modern Proletarian?
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  • even if it is paper money, for which there is a corresponding
• Title: Lecture: Richard Wagner and Mysticism
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  • and as he looked out over the landscape he saw the budding of the
• Title: Community Building
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  • plastic shape, in every colored surface, that which comes from
• Title: Community Building
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  • shape. Thus, the extremely premature establishments, as I
• Title: Polarities in Evolution: Lecture 1: Evolution and Consciousness, Lucifer, Ahriman
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  • do not consider a U-shaped bar of iron to be a horse-shoe
• Title: Polarities in Evolution: Lecture 3: Political Empires
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  • ‘God shapes the back for the burthen’
• Title: Polarities in Evolution: Lecture 4: Western Secret Societies, Jesuitism, Leninism
  Matching lines:
  • and pay genuine attention to the forces that shape our
  • intervene to any serious extent in the forces that shape
  • things such as linen paper, paper made from wood or the
  • like; in short, paper of any kind. Well, wasps and
  • from which we make paper. There you have human cleverness
  • short time ago I read the following in a newspaper:
  • this kind of thing in a newspaper article pull up short
  • paper, saying that this was a deliberate untruth, since
• Title: Polarities in Evolution: Lecture 5: How the Material Can Be Understood Only through the Spirit
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  • succeeded in letting their thinking escape from the
• Title: Polarities in Evolution: Lecture 6: Materialism and Mysticism, Knowledge as a Deed of the Soul
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  • I have shown that the wisdom involved in giving shape and
• Title: Polarities in Evolution: Lecture 11: Modern Science and Christianity, Threefold Social Order, Goetheanism
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  • in which it can shape our destiny can provide what we
  • world, want to shape things in a certain way on this
• Title: Problems of Our Time: Lecture I
  Matching lines:
  • imposes on us the obligation to shape the forms of external
• Title: Problems of Our Time: Lecture II
  Matching lines:
  • We must manage to shape schooldays for the children of
  • the task of finding the way of escape from that aspect of these
  • “shapeless,” so it leaves them for a time to their
  • few days after there appeared in the papers great announcements
• Title: Problems of Our Time: Lecture III
  Matching lines:
  • Zeus statue alone escaped this fate.) Even at the time when