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- Title: Memória e Amor
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- Esse processo rĂtmico constantemente repetido pode ser comparado com duas coisas diferentes aqui na existĂȘncia fĂsica terrena. Pode ser comparado com a inspiração e a expiração, e tambĂ©m com o sono e a vigĂlia. Na existĂȘncia fĂsica na Terra, ambos sĂŁo processos rĂtmicos â ambos podem ser comparados com o que venho descrevendo. Mas com os processos que ocorrem no mundo espiritual entre a morte e o renascimento, nĂŁo se trata de saber algo de uma forma puramente abstrata, ou â devo acrescentar â para a satisfação de curiosidade espiritual; trata-se de reconhecer a vida na Terra como uma imagem do supraterrestre. E surge necessariamente a questĂŁo: o que acontece na vida terrena que se assemelha a uma faculdade de memĂłria nĂŁo possuĂda pelo homem em sua consciĂȘncia comum, uma faculdade que pode ser possuĂda por seres das hierarquias, arcanjos? O que hĂĄ na vida fĂsica que Ă© como uma memĂłria de se viver no mundo dos seres espirituais, ou como uma memĂłria de se experimentar a si mesmo lĂĄ?
- Pois bem, por que descemos ao mundo fĂsico do mundo espiritual? VocĂȘs poderĂŁo deduzir, a partir do que eu disse aqui da Ășltima vez, que as forças que nos mantĂȘm juntos com os seres espirituais superiores decaem. Aqui na vida fĂsica, envelhecemos porque as forças que nos mantĂȘm em conexĂŁo com a Terra fĂsica diminuem; lĂĄ, enfraquece o que nos mantĂȘm ligados aos seres espirituais. Diminuem principalmente as forças que permitem que nos apreendamos em meio aos seres espirituais e que nos possibilitam sermos independentes. No mundo espiritual, por um perĂodo considerĂĄvel antes de descermos Ă Terra, perdemos a capacidade de conviver com os seres espirituais. Com o auxĂlio dos seres espirituais, formamos a semente espiritual de nosso corpo fĂsico, que enviamos primeiramente; daĂ nos apropriamos de nosso corpo etĂ©rico e prosseguimos. Ilustrei-lhes isso em minha Ășltima palestra. Nossa capacidade de viver com seres espirituais no mundo espiritual desbota e percebemos como, por meio das forças da lua, nos aproximamos cada vez mais da Terra. Sentimo-nos como um eu, mas cada vez menos capazes de compreender as regiĂ”es espirituais, ou de nos manter nelas; tal capacidade se torna cada vez mais dĂ©bil. Temos um sentimento crescente de que o desfalecimento prevalecerĂĄ sobre nĂłs, no mundo espiritual. Isso cria uma necessidade de que aquilo que nĂŁo mais conseguimos carregar conosco â o sentimento do eu â seja sustentado por algo externo, a saber, nosso corpo: surge uma necessidade de sermos sustentados por um corpo. Eu poderia dizer que, gradualmente, temos que desaprender a voar e aprender a andar. VocĂȘs sabem que estou falando figurativamente, mas a imagem estĂĄ em absoluto acordo com a verdade, com a realidade. Ă assim que encontramos o caminho para nosso corpo. O sentimento de solidĂŁo encontra um refĂșgio no corpo e se converte na faculdade da lembrança, e temos que nos empenhar para alcançar um novo sentimento de comunhĂŁo, na Terra. Isso se
- Descrevi esse estado de sono sob um determinado aspecto, a Ășltima vez que estive aqui. Agora quero acrescentar algo sobre os processos entĂŁo mencionados. Eu sei que essas coisas sĂŁo facilmente mal compreendidas. Repetidamente, ouve-se dizerem: âDa Ășltima vez, ele descreveu a experiĂȘncia do homem entre dormir e acordar, e agora ele estĂĄ nos contando algo diferente sobre issoâ. Meus queridos amigos, se lhes digo o que um oficial vivencia em seu posto de trabalho, isso nĂŁo contradiz o que mais tarde lhes direi sobre ele, quando no seio de sua famĂlia. As duas coisas caminham juntas. Portanto, vocĂȘs devem ter claro que, quando conto experiĂȘncias entre o dormir e o acordar, nĂŁo se trata de toda a histĂłria, assim como Ă© possĂvel um oficial ter uma vida em famĂlia, fora de seu posto.
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